30/10/2011

CRISE SOCIAL


O momento político está marcado assustadoramente pela crise económica e dentro dela , o Governo tenta controlá-la e mudar mas não está a consegui-lo.O governo deveria gerar um pensamento colectivo assente na perspectiva de configurar um bem -estar geral e real mas está-se a pôr em causa tudo ou quase tudo.A situação é muito grave e é preciso fazer algo ,e não, o que nos impõe uma troika insensível e meramente matemática. Governar é utilizar os dinheiros públicos para proteger o emprego, o desemprego ,cuidados de saúde , educação e quem se reforma . Mas nada disso está a acontecer a corrupção política ao longo destes anos deitou por terra as condições mínimas. É preciso um plano e negociá-lo para a criação de empregos e estimular as empresas para a criação de empregos. Cobrar impostos aos bancos e que esses impostos sejam destinados a um plano para criar empregos e fomentar o emprego juvenil. Há que subir os impostos a quem mais têm e não às classes médias que já fizeram e estão a fazer um esforço enorme e desumano. Chegou o momento de acabarmos com o egoísmo social e quem mais tem contribuir mais e não fugir por todos os meios aos impostos.Criar-se uma lei de bens e matrimónio visível e invisível. A crise laboral está a um passo da crise social , não basta cortar nos salários e mais impostos , a este estado de choque , deverá haver um tratamento de choque com políticas de estímulo ao consumo.
A austeridade é confundida com a crise e ineficiência na gestão.

Nunca se fez uma análise detalhada e pormenorizada do descalabro a que chegamos , com nomes e políticas erradas para aprendermos com os erros .

Prometeram sempre coisas que não podem cumprir e nós votamos em quem nos gerou ilusão e esperança mas tudo não passa de um flop. Infelizmente o que cabe nas urnas são as nossas aspirações , porém o que vem depois , o sonho converte-se em pesadelo.


JJ