11/08/2017

Braga, uma cidade encalhada




António Fernandes 
A nau que comporta os limites do Concelho de Braga, após deriva motivada por agitação política e ventos fortes nefastos empurrados pelos media aproveitando comportamento individual para desacreditar uma organização de concidadãos Concelhios que nada tiveram a ver, ou sequer beneficiaram, dessas presumidas actividades, naufragou de imediato por entre os esqueletos em que tentou ancoragem mas que não lhe serviram de ancoradouro seguro aonde a ancora amarrasse pelo simples facto de que esses obstáculos não existiam e por isso a citada ancora não encontrou o desejado suporte de ancoragem. Entrou em deriva e naufragou.
Bem tentaram os seus marinheiros içar velas para zarpar os dossiês que não conheciam. Tentaram também mudar a direção do leme. Simplesmente, o seu timoneiro não autorizou a manobra por entender poder abrir brecha na sua orientação dando azo a um possível motim.
O tempo mostrou que tinha razão e que mesmo encalhado, a voz de comando, é: a voz de comando!
Optou por manter a sua nau submersa e combater os fantasmas que sempre perseguiu usando os feitos dos citados como sendo seus para iludir as águas pouco profundas em que sempre navegou por não saber nadar e por isso o perigo de afogamento ser condição a ter em linha de conta.
Nada que o timoneiro não tivesse acautelado face aos marinheiros que lhe faziam companhia.
Foi um período da vida da cidade que não fará história tão só porque nada há digno desse registo.
A não ser pela negação do óbvio: Braga é aquilo que é graças ao trabalho dos seus sucessivos governos municipais desde 1975 a 2013.
Braga é assim, uma cidade encalhada no longínquo ano de 2013, com um timoneiro que não conseguiu mudar a tripulação de uma nau em que cada um rema de olho posto no outro.